Humberto Yule e Maurício Brito em Corrientes
Os sul-mato-grossenses Humberto Yule e Maurício Brito participarão, pela terceira vez representando o País, no Festival Nacional do Chamamé.
Pela terceira vez o Brasil será representado na Festa Nacional do Chamamé – que acontecerá durante três dias, a partir do dia 5 de janeiro, em Corrientes, na Argentina – pela dupla sul-mato-grossense Maurício Brito e Humberto Yule. O evento é um dos mais importantes na divulgação do ritmo, que nasceu no Paraguai e recebeu novo tratamento no Norte da Argentina, na primeira metade do século 20.
Desde o ano passado, a festa também sedia o encontro de chamamezeiros dos países do Mercosul. "É uma maratona musical muito importante, na qual se apresentam artistas e grupos representativos. Para nós é uma honra participar ao lado de músicos fabulosos", diz Humberto Yule, que toca bandoneon. Anteriormente, a dupla participou da festa realizada em 2003 e 2005.
Entre as atrações do evento se destacam os argentinos Mario Bofill, Ramona Galarza, Grupo Integracion, Cuarteto Santa Ana, Cocomarola (filho de Tránsito Cocomarola, um dos principais nomes do chamamé, autor de clássicos do ritmo) e o paraguaio Juan Cancio Barreto. No total, cerca de 60 atrações estarão presentes.
A maneira adotada por Maurício Brito e Humberto Yule de executar o chamamé não tem semelhança com grande parte dos grupos de Mato Grosso do Sul. "O chamamé tradicional é tocado por bandoneon, violão e baixo, de maneira simples, não tem muita percussão, bateria ou teclado como é ouvido por aqui. Tentamos ser o mais fiel possível às tradições do ritmo", destaca Humberto. O público local, segundo a dupla, mostra-se interessado com o chamamé mais tradicional, tanto em show como em gravações. "Somos bastante incentivados a continuar com a nossa proposta, tanto do público mais velho como dos jovens que estão descobrindo o chamamé agora".
A dupla foi formada há cerca de três anos, mas mantém carreira-solo de seus integrantes. Maurício, por exemplo, tem dois álbuns lançados e Humberto pretende iniciar a gravação do primeiro disco em fevereiro. "Quero regravar vários clássicos do chamamé como ‘La calandria’ e ‘Km 11’ e também músicas próprias, uma delas, por sinal, ‘Triste Adiós’, será apresentada em Corrientes".
No futuro, há projeto de registro sonoro da parceria entre os dois músicos. A apresentação da dupla na festa acontecerá no dia 7.
CorreiodoEstado
Pela terceira vez o Brasil será representado na Festa Nacional do Chamamé – que acontecerá durante três dias, a partir do dia 5 de janeiro, em Corrientes, na Argentina – pela dupla sul-mato-grossense Maurício Brito e Humberto Yule. O evento é um dos mais importantes na divulgação do ritmo, que nasceu no Paraguai e recebeu novo tratamento no Norte da Argentina, na primeira metade do século 20.
Desde o ano passado, a festa também sedia o encontro de chamamezeiros dos países do Mercosul. "É uma maratona musical muito importante, na qual se apresentam artistas e grupos representativos. Para nós é uma honra participar ao lado de músicos fabulosos", diz Humberto Yule, que toca bandoneon. Anteriormente, a dupla participou da festa realizada em 2003 e 2005.
Entre as atrações do evento se destacam os argentinos Mario Bofill, Ramona Galarza, Grupo Integracion, Cuarteto Santa Ana, Cocomarola (filho de Tránsito Cocomarola, um dos principais nomes do chamamé, autor de clássicos do ritmo) e o paraguaio Juan Cancio Barreto. No total, cerca de 60 atrações estarão presentes.
A maneira adotada por Maurício Brito e Humberto Yule de executar o chamamé não tem semelhança com grande parte dos grupos de Mato Grosso do Sul. "O chamamé tradicional é tocado por bandoneon, violão e baixo, de maneira simples, não tem muita percussão, bateria ou teclado como é ouvido por aqui. Tentamos ser o mais fiel possível às tradições do ritmo", destaca Humberto. O público local, segundo a dupla, mostra-se interessado com o chamamé mais tradicional, tanto em show como em gravações. "Somos bastante incentivados a continuar com a nossa proposta, tanto do público mais velho como dos jovens que estão descobrindo o chamamé agora".
A dupla foi formada há cerca de três anos, mas mantém carreira-solo de seus integrantes. Maurício, por exemplo, tem dois álbuns lançados e Humberto pretende iniciar a gravação do primeiro disco em fevereiro. "Quero regravar vários clássicos do chamamé como ‘La calandria’ e ‘Km 11’ e também músicas próprias, uma delas, por sinal, ‘Triste Adiós’, será apresentada em Corrientes".
No futuro, há projeto de registro sonoro da parceria entre os dois músicos. A apresentação da dupla na festa acontecerá no dia 7.
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