Abelardo Dimotta

Em 1945, este destacado músico entrerriano inicia sua carreira, embalado nos ritmos da Polka Correntina, O Valseado, O Rasguido Doble e a Chamarrita. Integrando o conjunto "Los Troperos de Ivera" conduzido pelo poeta Odín Fleytas, Dimotta apelidado de “Titi” aprendeu intuitivamente a tocar o acordeón diatônico, viaja a Buenos Aires aos 25 años para formar parte deste conjunto de Fleytas.
A seguir cria seu próprio conjunto e começa atuando na Associação de Bombeiros Voluntários de la Boca e no balneário de Quilmes. Entre seus companheiros, se une o guitarrista correntino Cambá Quiroz
No ano de 1947 registra sua primeira gravação, incluindo a obra “El Carretel” em discos de 78 rpm, e também sua primeira gravação junto seu conterrâneo Julio Luján. Em dezembro de 1968 a Sociedade Argentina de Autores e Compositores (SADAIC) lhe otorgou a Medalha de Ouro ao completar 30 anos de associado.
Talentos como de Abelardo Dimotta, foram os que elevaram - com estilo fascinante, romântico, o acervo popular Taraguí. Deu fluidez melódica e nobreza em seu discurso musical, com uma originalidade de estilo e um profundo sentimento lírico, estilo que o identificou através de brillantes passagens instrumentais.
Em seus últimos anos viveu na cidade Rosario, onde se radicou por problemas de saúde. Seu acordeón tocou a última nota no dia 15 de junho de 1992. Porém seus restos descansam em sua terra natal.
Seus maiores sucessos são: "Estancia La Isabel", "El Mingo" (su hermano), "Triste motivo", "Ernesto Flores", "Mi yunta", "Oscar Talia", "El entrerriano", entre outros.
Amostra de Áudio: em breve
0 Chamame:
Postar um comentário
<< Chamame